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Acredite se quiser: ao menos em números, a Internet das coisas – IoT – já é mais popular do que os smartphones. De acordo com o G1, no mundo todo existem 8,4 bilhões de máquinas com capacidade de conectarem-se umas às outras, contra 2,1 bilhões de aparelhos de celular. E mais: a projeção é de que este número cresça exponencialmente nos próximos anos, impulsionado principalmente pela chegada do 5G.
Se você estranhou essa informação e se perguntou como algo que você nunca viu pode ser tão popular, nós temos uma notícia para te dar: na verdade, você com certeza usa (e muito!) essa tecnologia no seu dia-a-dia. Duvida? Então continue a leitura!
A sigla IoT vem de “Internet of things”, termo que, em português, é traduzido como “Internet das coisas”. Essa tecnologia, criada em 1999 pelo britânico Kevin Ashton, é composta por uma rede de objetos físicos (produtos, prédios, veículos, eletrodomésticos, entre outros) que possuem sensores e uma conexão com rede, sendo assim capazes de coletar e transmitir dados.
Essa conexão entre o mundo físico e a internet possibilita a realização de uma série de tarefas que eram inimagináveis nas décadas anteriores, como controlar objetos remotamente ou utilizá-los como provedores de serviço. Esse potencial foi rapidamente percebido por pesquisadores e empresários de todo o mundo, que passaram a estudar maneiras de aplicá-lo no comércio, na indústria e no âmbito doméstico.
Hoje, a Internet das coisas está presente em todos os lugares. De geladeiras à bicicletas inteligentes, passando por braços robóticos de indústrias, praticamente todos os objetos têm um grande potencial IoT a ser explorado.
E esta tendência não pára de crescer: de acordo com o presidente da Anatel, Juarez Quadros, a IoT tem capacidade para gerar, nos próximos oito anos, até US$ 200 bilhões em negócios no Brasil. A previsão é de que, neste mesmo período, essa tecnologia injete US$ 11 trilhões na economia mundial.
Atualmente, a maioria das pessoas que possui smartphone e acesso à Internet utiliza ao menos algum processo ou dispositivo de Internet das Coisas. Embora o Brasil ainda esteja caminhando nesse sentido, esses são alguns exemplos que já estão presentes no nosso dia-a-dia:
Sistemas eletrônicos de pagamento podem se beneficiar muito da Internet das coisas. Algumas máquinas de cartão disponíveis no Brasil utilizam essa tecnologia.
O exemplo mais claro de aplicação da Internet das coisas no dia-a-dia é o das Smart TVs. Esses dispositivos, que tem se popularizado cada vez mais nos últimos anos, permitem que os usuários acessem aplicações, lojas, sites e produtos interativos diretamente de seus aparelhos.
Esse relógio inteligente criado pela Apple em 2015 conta com uma série de utilidades. A partir de sensores, ele é capaz de monitorar atividades físicas em tempo real, assim como de acompanhar batimentos cardíacos de quem o utiliza. Ele ainda oferece acesso a outros aplicativos, como agendas, alarmes, mapas e informações.
A Internet das coisas pode ser uma grande aliada na hora de garantir a segurança de casas e condomínios. Através da utilização de aplicativos de celular, é possível receber em tempo real informações de câmeras instaladas em residências.
Sistemas que utilizam sensores para captar a necessidade de ligar ou desligar uma luz são bons exemplos de utilização da tecnologia IoT. Além de poupar o trabalho de ligar e desligar interruptores, esses sistemas inteligentes ainda poupam uma quantidade significativa de energia.
Uma das principais utilizações de IoT tem sido em aplicativos de obtenção ou troca de informações de trânsito, como o Waze, que permite que seus usuários forneçam informações de estradas, ruas e avenidas em tempo real. Outro exemplo são aplicativos que permitam que o usuário acompanhe o deslocamento de ônibus.
Cada vez mais populares, aplicativos que ajudam a monitorar a saúde também utilizam tecnologia Internet das coisas. Através de sensores, esses aplicativos podem captar seus batimentos cardíacos ou dados da sua respiração, por exemplo. Alguns deles podem até mesmo transmitir as informações para um médico.
Wearables são dispositivos inteligentes que você pode “vestir”, como pulseiras e relógios. Nos últimos tempos, empresas têm desenvolvido wearables voltados à atividade física, que, utilizando sensores, são capazes de mostrar, por exemplo, quantos quilômetros você percorreu em uma corrida.
A IoT, além da vida privada, também já chegou à indústria. Confira por que utilizar e o que pode ser feito agora!
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