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Referência mundial em entregas rápidas e eficientes, a Amazon bateu seu recorde de lucro líquido no último trimestre do ano passado: 1,9 bilhão de dólares. Olhando para estes resultados, muita gente se pergunta qual o segredo do sucesso desta gigante do comércio online. Obviamente, a maior parte de suas estratégias estão guardadas a sete chaves, mas talvez a principal razão para um crescimento tão sólido esteja bem visível aos olhos de quem observa: a Amazon foi uma das pioneiras a estudar e implantar novas tecnologias no setor de distribuição e logística, como os AGVs e os robôs móveis.
Pelas iniciativas mais recentes, percebemos que agora o foco da empresa é expandir seus negócios a nível internacional e depender cada vez menos dos métodos convencionais de distribuição. Mas, quem vê a proporção das operações da Amazon hoje, não imagina que a empresa já viveu uma forte crise e teve que repensar toda sua logística para seguir funcionando. Essa mudança foi o que a transformou na 3° empresa mais valiosa do mundo, atrás apenas de Apple e Google em valor de mercado.
Fundada em 1994, por Jeff Bezos, a Amazon começou como uma simples livraria online. Por algum tempo, seu método de operação foi como o de qualquer outra varejista: várias prateleiras e um monte de funcionários para lá e para cá. Ao tentar diversificar os produtos de seu catálogo, entretanto, começaram os problemas.
Adentrando o setor de eletrônicos, jogos e, hoje em dia, até roupas e acessórios, a empresa se viu obrigada a oferecer mais agilidade na entrega sem afetar sua competitividade nos preços oferecidos. Foi aí que Jeff Wilke, então vice-presidente de negócios de consumo da Amazon, começou a preencher as vagas da área de logística com cientistas e engenheiros, buscando ideias ousadas e inovadoras ao invés de aplicar os métodos tradicionais.
Wilke e seu time de pesquisadores desenvolveram um método de prever o que o consumidor vai pedir antes mesmo da compra ser fechada. Estas investigações deram origem ao programa Prime de assinaturas, oferecido hoje por 99 centavos de dólar ao ano, para clientes que desejam receber sua entrega em um período máximo de dois dias. Hoje, em algumas regiões dos Estados Unidos, já é possível receber os produtos no mesmo dia da compra, através do Amazon Fresh.
Para que isso tudo fosse possível, a equipe teve que rever várias estratégias do setor de logística. Uma das medidas tomadas foi dividir os estoques de maneira mais regional, em núcleos menores de armazenamento, por exemplo. Hoje, existem 109 locais de estoque e cerca de 50 centros de distribuição da Amazon em todo mundo. Todos eles operam de forma digital e automatizada, ou seja, dentro do conceito de indústria 4.0 e da logística 4.0.
Grande parte do conceito de indústria 4.0 se baseia no uso de Internet of Things (IoT) e inteligência artificial na cadeia produtiva. Atenta a isso, a Amazon começou a utilizar robôs móveis – uma evolução dos conhecidos AGVs – para localizar e transportar mercadorias dentro dos centros de distribuição, otimizando em 20% sua eficiência.
Hoje, só no núcleo de distribuição da Califórnia, existem cerca de 3 mil robôs móveis em funcionamento. Graças a eles, os funcionários poupam em média 40 minutos por pedido. Isto permite que a empresa trabalhe com cerca de 50% a mais de mercadorias em estoque para atender melhor e mais rápido os 426 pedidos realizados por segundo em seu site!
E como é típico de marcas irreverentes, a Amazon não se contenta. O setor de logística agora estuda como depender cada vez menos de outras empresas que acabam atrasando as entregas como, por exemplo, FEDex e UPS. Além de adquirir uma frota própria de aviões, eles estão fazendo testes de entregas por meio de táxis, bicicleta e drones!
Os robôs móveis são a nova geração dos AGVs, os conhecidos veículos autoguiados, e já estão disponíveis para o mercado brasileiro. A Pollux começou a oferecê-los na modalidade de locação ou aquisição em 2017. Eles funcionam de maneira similar a um GPS e são capazes de carregar 200kg de carga e tracionar cerca de 500kg. Estes robôs móveis conseguem traçar suas próprias rotas de maneira completamente autônoma e ainda alterá-las quando preciso.
Através de sensores, os robôs móveis da Pollux identificam obstáculos, freando e/ou desviando ao encontrar objetos ou pessoas pelo caminho. Dessa forma, não é preciso fazer nenhuma alteração no layout da fábrica ou distribuidora. O robô móvel ainda conta com a vantagem de poder ser controlado facilmente por qualquer celular, tablet ou computador!
O robô móvel pode trabalhar por 10 horas seguidas e também faz sua própria gestão de bateria, encaminhando-se para as áreas de carregamento quando necessário. Estas características permitem a realocação de funcionários humanos em áreas de maior valor agregado, construindo um ambiente de trabalho mais produtivo e seguro dentro das empresas.
Gostou de conhecer o segredo do sucesso da Amazon? Entenda ainda melhor as semelhanças e diferenças entre os robôs móveis e os antigos AGVs nesse outro post!
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